sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Smoothie de banana




Esta saudável receita de banana e amêndoa é um delicioso creme deleite!

INGREDIENTES
• 1 banana congelada em rodelas
• 1 colher de chia
• 1/2 xícara de leite de amêndoas ou outro leite vegetal receitas AQUI
• Agave ou açúcar demerara a gosto Conheça o agave AQUI
• 1 fatia fina de genbibre

MODE DE PREPARO
Misture todos os ingredientes em um liquidificador e bata até ficar homogêneo. Despeje em um copo e só desfrutar.




E bom apetite para quem curte comida boa! 

Como combinar alimentos para aproveitar melhor seus nutrientes

Todas as substâncias presentes nos alimentos interagem entre si. E, quando isso acontece, elas podem melhorar ou impedir seu aproveitamento pelo organismo

Imagine a cena. Na hora do almoço há diversas opções de alimentos naquele restaurante self service. E, para montar um prato saudável e saboroso, você decide incluir um pouco de cada um deles. Folhas verdes, legumes, peixes, produtos integrais e, claro, frutas, para a sobremesa. Afinal, o organismo se encarrega de absorver todos os nutrientes, certo? É aqui que está o X da questão.

Essas combinações ingeridas durante a refeição contêm substâncias que interagem entre si, às vezes para o bem, outras nem tanto.

A nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), explica que nem todos os nutrientes presentes no alimento são absorvidos na quantidade em que são consumidos. "Eles passam por várias interações durante a digestão que influenciam de maneira positiva ou negativa na sua absorção", explica.

SUBSTÂNCIAS EM AÇÃO
A quantidade de determinado nutriente que está disponível para ser absorvido pelo corpo, na forma em que ele é mais bem aproveitado, é chamada de biodisponibilidade. De maneira mais simples, ela nada mais é do que a capacidade de a substância entrar na célula e cumprir a sua função.

"O alimento inicia a digestão na boca e vai para o estômago, onde fica diluído no suco gástrico. Depois chega ao intestino, local em que acontece a absorção da maior parte dos nutrientes", esclarece Maria Cecília Corsi, nutricionista especialista em Clínica Nutricional e Dietética e diretora da Essencial Light.

O principal motivo pela interação entre os nutrientes é a competição pelo sítio (local) de absorção, em que eles brigam pelo mesmo espaço. Outras possíveis causas são os complexos formados pelas substâncias (que podem aumentar ou diminuir a absorção) e a competição pela mesma célula que os transporta para o intestino.

Na interação benéfica, um nutriente favorece a absorção intestinal e o aproveitamento de outra substância

COMO MISTURAR
Quando eles interagem, os resultados podem ser tanto positivos quanto negativos para a saúde. Para entender a diferença, as interações benéficas são aquelas em que determinado nutriente favorece a absorção intestinal, transporte, utilização e armazenamento da outra substância. Já na negativa, o corpo absorve menos do que faria se esses nutrientes fossem consumidos separadamente. Dessa forma, enquanto alguns turbinam a ação de certas substâncias, outros não deixam que o corpo o aproveite para as funções do organismo.

Antes de eliminar os alimentos que podem ajudar nessa missão, VivaSaúde lista os nutrientes e suas combinações do bem, para você não errar mais na escolha:

Ferro (feijão) + vitamina C (laranja)
A popularidade da dupla feijoada com laranja não é à toa. Essa é, de longe, a combinação mais conhecida, justamente por trazer bons resultados para a sua saúde. "Especialmente em pacientes com anemia. No tratamento é recomendado que eles consumam suplementos com as duas substâncias, além de aliar a ingestão de alimentos que as contenham", explica a nutricionista Daniela Jobst, diretora da NutriJobst.

Segundo a nutricionista Ana Paula, o consumo da vitamina C (ácido ascórbico) aumenta o aproveitamento do ferro não-heme (aquele que é fornecido pelos vegetais) porque o mantém em sua melhor forma de absorção. Por essa razão, é tido como um estimulante da absorção do mineral. Outra sugestão para unir as duas ações é beber suco de laranja no almoço, em que seja consumido feijão. O abacaxi de sobremesa também é uma alternativa.

Vitamina A (cenoura) + ferro (feijão)
O melhor aproveitamento do ferro acontece porque a vitamina A se une a ele durante a digestão e forma um complexo solúvel, impedindo, assim, que ele se junte a outras substâncias que poderiam prejudicar sua digestão.

A lista de fontes de vitamina A vai além. Podem ser incorporados à alimentação a gema do ovo, damasco, pêssego e as hortaliças de coloração alaranjada (abóbora, cenoura e pimentão amarelo) e verde- escura (acelga, agrião, almeirão, couve, pimentão verde e rúcula). O espinafre é uma boa pedida, já que contém ambos os nutrientes.

Vitamina A (cenoura) + vitamina E 
Se uma vitamina sozinha é pra lá de benéfica à saúde, o que dizer de duas juntas? Pois é isso mesmo o que acontece: as propriedades nutricionais ganham uma força a mais. Com essa combinação, a vitamina A é mais bem absorvida pelo organismo, pois a vitamina E possui efeito antioxidante sobre os lipídios (gorduras) que a transportam. O resultado são olhos mais protegidos e sistema imunológico funcionando a todo vapor.

Ana Paula Geraldo é quem indica os campeões de vitamina E, pra começar agora a combinação. Anote e não se esqueça de incluí-los no cardápio: cereais como gérmen de trigo, arroz, algodão, milho, girassol e todos os óleos feitos à base deles; amêndoas, nozes e a  castanha-do-pará.

O estado nutricional do indivíduo atrapalha o aproveitamento das substâncias. Uma mulher grávida, por exemplo, absorve mais nutrientes que uma não-gestante

Cálcio + vitamina D (sol)

A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado (duodeno e jejuno), em aproximadamente 30% a 40%. "A alimentação com vitamina D ainda ajuda os rins a eliminar o mineral, uma forma eficiente de prevenir a formação de cálculos no órgão", explica Solange de Oliveira Saavedra, nutricionista e gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3). 

Gorduras (azeite) + vitamina K (brócolis) ou licopeno (tomate)
Quem acha que gorduras são somente aquelas que fazem um tremendo mal à saúde, especialmente a do coração, precisa rever seus conceitos. Mas é claro que quando se fala nelas são as do bem, como as mono e poli-insaturadas. Além de serem benéficas em diversas funções corporais, elas permitem que uma quantidade maior de vitamina K, essencial para a coagulação do sangue, seja incorporada ao organismo.

Os alimentos fontes dessa vitamina são as folhas verdes, como brócolis, repolho, couve e alface, além de nabo, fígado e gema de ovo.

Outra substância favorecida com a ingestão de gorduras é o licopeno, presente em alimentos de tom avermelhado como framboesa, morango, melancia e tomate. Uma dica da nutricionista Daniela Jobst é acrescentar azeite ao molho de tomate, naquela típica macarronada de domingo.

Além da alimentação
Não basta aprender a combinar os nutrientes, é preciso atentar para outros fatores relacionados às interações negativas. O estado nutricional do indivíduo é um dos problemas para o aproveitamento das substâncias. Por exemplo, uma mulher grávida absorve mais nutrientes que uma não-gestante, enquanto o idoso perde mais, já que não possui a mesma quantidade de enzimas digestivas de um adulto jovem. A microbiota intestinal precisa funcionar adequadamente, afinal a absorção das substâncias acontecerá no próprio intestino. Doenças metabólicas (como obesidade e diabetes tipo 2), assim como antibióticos, antiácidos e drogas para perda de peso também mexem com as funções orgânicas, atrapalhando a ação de vitaminas e minerais.

Evite a perda do:
Cálcio. Falta de cálcio resulta em um tremendo mal para os ossos, podendo levar a osteoporose. E o aproveitamento do mineral fica comprometido quando o ferro entra em ação. "Os dois nutrientes disputam a absorção no organismo e, nesse caso, a competição será mais favorável ao cálcio", analisa a nutricionista Solange Saavedra. O melhor é deixar para consumir as fontes de cálcio fora das refeições principais (almoço e jantar).

Cobre. "O excesso de zinco prejudica a absorção do cobre por competirem pela mesma proteína na mucosa intestinal", explica Karine Daud, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar. O cobre é utilizado pelo organismo na síntese da hemoglobina e do hormônio da adrenalina e na formação de tecidos. Atente-se para não misturar carnes bovinas, aves, leite e derivados (fontes de zinco) com vísceras (fígado e rim), nozes, frutas secas e cereais integrais (que contêm cobre).

Zinco. Esse micronutriente forma uma barreira protetora no organismo contra gripes e resfriados e ajuda no desenvolvimento do aparelho reprodutor. Mas, para não prejudicar seu trabalho, é preciso consumir ferro e cálcio nas quantidades recomendadas (8 g para o primeiro e 1 g para o segundo). Outra substância que, quando consumida em excesso, elimina o zinco é o ácido fólico, presente no fígado, abacate e brócolis. O jeito, então, é apostar no consumo adequado (11 g) de zinco, investindo em ostras, carnes vermelhas magras, iogurtes e cereais enriquecidos com o mineral.

Ferro. O oxalato, substância presente na beterraba, no espinafre e na batata-doce também diminui a absorção do ferro não-heme. Já os taninos, encontrados no chá mate e preto, prejudicam apenas a absorção do ferro heme.

O que são fitatos e oxalatos e porque você deve tomar cuidado com eles em sua alimentação
Apesar de trazer benefícios, o espinafre não é tão bonzinho como muitos pensam: possui alto teor de oxalato, um antinutriente que atrapalha a absorção de minerais como ferro, cálcio, zinco. Para se ter uma ideia, a taxa de absorção do cálcio presente no espinafre não passa de 5% – contra 50/70% do brócolis, por exemplo! 


AQUI matéria completa sobre o assunto!

A maioria das pessoas acha (erroneamente) que somente o ato de consumir alimentos fontes de vitaminas e nutrientes já garante que os mesmos sejam bem absorvidos pelo organismo. aqui eu já expliquei que existem certas combinações alimentares que são desfavoráveis ao organismo (provando que por inúmeras coisas no prato aleatoriamente não é benéfico), e hoje falarei especificamente dos fitatos e oxalatos, os “antinutrientes” que podem atrapalhar bastante sua nutrição.

Fitatos e oxalatos são derivados do ácido fítico e ácido oxálico (respectivamente) e estão presentes naturalmente em inúmeros alimentos. Os fitatos, por exemplo, estão presentes em cereais integrais (aveia, centeio, trigo, milho, cevada, etc) ervilha, soja, farelo de arroz, etc. Já os oxalatos estão presentes em maior abundância no espinafre, na beterraba, no cacau em pó, ruibarbo, acelga, pimenta, gérmen de trigo.

Os fitatos e oxalatos são considerados ‘vilões’ na alimentação (principalmente na alimentação vegetariana e vegana) porque se associam a minerais como ferro, cálcio, zinco, fósforo (formando composto insolúveis) e diminuem a absorção destes no organismo.

Antes que você pense que deve abolir para sempre os alimentos ricos em fitatos e oxalatos, é importante salientar que existem maneiras de diminuir o teor desses antinutrientes nos alimentos. Dessa forma é possível consumi-los (no caso dos alimentos ricos em oxalatos, de forma bem limitada) sem grandes prejuízos.

Como diminuir o teor de fitatos nos alimentos

Uma das formas de fazer isso é deixando o alimento de molho por pelo menos 8 horas (no máximo 12). Além disso, cozê-lo também é importante. Se for consumir aveia, por exemplo, consuma-a na forma de mingau (após ter deixado de molho). O mesmo vale para ervilhas, soja, etc: sempre deixe de molho antes de consumi-los, e posteriormente prepare pratos em que você terá que cozê-los.

Há, ainda, outra forma de reduzir o teor de fitatos: a fermentação. Isso se aplica principalmente à farinha (de trigo ou cen­teio) usada para o preparo de pão caseiro (que leva fermento), por exemplo.

Como diminuir o teor de oxalatos nos alimentos

Entre o ácido fítico e o ácido oxálico, podemos dizer que esse último merece mais cautela. Além de atrapalhar a absorção do cálcio e outros nutrientes, o ácido oxálico estaria ligado à formação de cálculos renais (vários deles são compostos por oxalato de cálcio).

Confesso que revirei a internet atrás de informações consistentes sobre como reduzir o teor do oxalato nos alimentos, mas não encontrei nada relevante – somente algumas recomendações, como fervê-los/cozê-los antes de ingerir. De um modo geral, a forma mais eficaz de reduzir o ácido oxálico na dieta é limitando o consumo de alimentos em que ele é abundante:
Espinafre (o campeão em ácido oxálico – por esse motivo não podemos considerar o espinafre uma boa fonte de ferro ou cálcio, embora ele os contenha)
Ruibarbo, Beterraba, Acelga suíça, Cacau em pó (fique de olho no chocolate: consuma no máximo 2 quadradinhos por dia!), Pimenta, Canela moída, Amendoim torrado, Quiabo, Chá preto, Café, Manjericão, Alho-poró, Gengibre, Escarola, Batata doce.

De um modo geral, se você deseja aumentar a absorção de cálcio, ferro (dentre outros minerais), é importante que você se atente a não misturar fontes de fitatos e oxalatos com fontes de ferro, cálcio na mesma refeição. No caso dos alimentos contendo fitatos, essa combinação é até possível: desde que você tome todas as medidas necessárias para diminuir o teor dos mesmos no alimento.

Além disso, é interessante evitar comer em abundância alimentos ricos nesses antinutrientes, principalmente os que contêm oxalatos (citados acima) – é aquele velho clichê… Tudo em excesso faz mal.

Referências: Nutritotal; Revista Saúde; Unicamp

Fonte: blog lookaholic

Absorção de minerais e os "vilões" ácido fítico e ácido oxálico

Nota: O Post é longo porém vale a pena dedicar uns minutinhos de leitura a informação é interessantíssima!! :) e não tem muitos artigos na internet :(

AQUI um outro artigo do assunto menorzinho!

Existem diversas substâncias presentes nos vegetais que podem interferir na assi­milação de alguns nutrientes importantes para a saúde. Você verá que algumas medidas muito simples, como o aquecimento, redu­zem ou anulam seus efeitos. Adiante, você lerá sobre os dois mais importantes: 


O ácido fítico (AF) e ácido oxálico (AO)

Inibidores de proteinase (enzimas que digerem proteinas): dificultam a digestão de proteínas. São encontrados em diver­sos tipos de feijões, soja, amendoim, bata­ta e batata-doce. O aquecimento reduz a quantidade presente no alimento.

Hemaglutininas: proteínas vegetais que podem aglutinar as células vermelhas do sangue. Está presente em diversos tipos de feijões, inclusive de soja. O cozimento reduz os seu potencial tóxico.

Polifenóis: ligam-se ao ferro vegetal, difi­cultando a sua absorção. Estão presentes nas plantas e têm função protetora contra bactérias, fungos e vírus. São mais de 3.000 compostos identificados, como as catequinas, taninos e as isoflavonas. O fei­jão preto contém altas quantidades de polifenóis. O uso concomitante de vitamina C pode reduzir o efeito negativo dos polifenóis com relação ao ferro. No pro­cesso de germinação, reduz-se a quanti­dade de compostos fenólicos (como a ca­tequina) do grão. No entanto, a fermen­tação aumenta a sua quantidade.

Ácido fítico e Ácido oxálico

O ácido fítico é reconhecido como um anti-nutriente, ou seja, um composto que difi­culta a absorção de vários minerais alcalinos. Ele está presente nas sementes, nos grãos dos cereais integrais, nas legumi­nosas (diversas qualidades de feijões, inclusive a soja, com alto teor), etc. Os vegetais amiláceos também o contêm, mas em quantidades não preocupante.

O ácido oxálico é também um anti-nutriente. Um composto que difi­culta a absorção de nutrientes. O ácido oxálico é o inibidor mais potente da absorção de cál­cio. Inibe, também, a absorção de ferro, zinco, manganês etc. É por esse motivo que precisamos conhecê-lo. Ingerir alimentos ricos em ácido oxálico seria como se estivéssemos ingerindo menos esses minerais.


As origens das patologias e dos desequilíbrios abaixo relacionadas podem ser múltiplas, porém todos apresentam como denominador comum um alto grau de acidez.

Acne, Alergia, Artrite, Asma cardíaca, Bronquite crônica, Cãibra, Cáries, Diabetes, disfunções hepato-vesiculares ,Disfunções renais e urinárias, Dores musculares, Eczemas secos, Enxaquecas,Espasmos, Estado de espírito agitado, Exaustão, Fadiga matinal, fibromialgia, Fome excessiva, Fraqueza, Gases, Gastrite, Gengivite, Gota, Hiperglicemia diabética, Hipertireoidismo, Infecções em geral, Infertilidade, Inflamação péptica, Leucemia

Leucorréia, Língua carregada de mucos (mais na parte posterior), Lombalgia, Mãos úmidas e frias, Mau hálito, Mau humor, Osteoporose, Paradontose, Pele grossa (principalmente no rosto), Perturbação do apetite, Perturbação do sono (principalmente entre 1/3 da manhã)

Prisão de Ventre, Problemas articulares, Problemas cardiovasculares, Problemas da menopausa, Problemas de concentração, Problemas de gravidez, Problemas de memória 

Problemas de microcirculação (hipotenia), Problemas nos músculos, tendões e ligamentos

Queda de cabelos, Raiva, Reumatismo, Sensação de estômago cheio, Síndrome do pânico 

Suores excessivos, Tensão pré-menstrual, Tensões musculares, Transpiração nos pés

Úlceras gástricas e duodenais.


Os alimentos acidificantes são aqueles que, por produzirem fortes ácidos, vão sempre se utilizar das reservas alcalinas do organismo, sobretudo na ausência de enzimas próprias ao metabolismo do alimento, ou de reservas alcalinas oriundas de outros alimentos e/ou suplementos alcalinizantes.

Apesar dos alimentos protéicos serem os primeiros a serem apontados como poderosos acidificantes, com exceção do painço, trigo sarraceno ou mourisco, amaranto, quinoa real e dos grãos germinados, a maioria dos cereais, integrais ou não, também acidificam o organismo.

Alimentos ricos em alcalóides, como café, chá e chocolate, também são ricos em purinas e, portanto, acidificantes. Diferentemente dos humanos, os animais carnívoros têm, por natureza, a enzima úrica que os protege da sobrecarga do ácido úrico, causa de tantos reumatismos gotosos, das litíases renais etc.

De modo semelhante ao açúcar, são igualmente acidificantes todas as gorduras e óleos: hidrogenados (cuidado com as margarinas ou qualquer outra gordura “hidro-genada” hoje embutida em todos os alimentos derivados da indústria alimentícia), refinados, sintéticos, todos os ‘trans’ e tudo que seja oposto aos óleos vegetais extra-virgens, resultantes da primeira extração a frio.
São também acidificantes todos os alimentos velhos ou que:

→ Não concluíram o ciclo de maturação no próprio pé.

→ Foram gerados por sementes manipuladas ou transgênicas.

→ Oriundos de uma agricultura não biológica.

→ Tenham tido suas moléculas estouradas pelo congelamento.

→ Tenham sido desnaturados, artificialmente ‘enriquecidos’, submetidos a irradiação, expostos a campos eletromagnéticos etc. - em graus diferenciados.
Tirando os casos de envenenamento ou de efeitos colaterais gerados por um receituário ou auto-medicação irresponsáveis, doenças relacionadas a um excesso de resíduos alcalinos são praticamente desconhecidas do homem moderno.

Ácido fítico

Apesar de ser um antinutriente, ele pode ter essa ação anulada ou no mínimo reduzida se tivermos alguns cuidados no pre­paro dos alimentos. Veremos que uma das soluções, muito simples, é ativar a enzima endógena do grão (fitase). A natureza já trás a solução. É só darmos condições para que isto ocorra.

Um dos nomes do ácido fítico é hexafosfato de mioinositol (H18P6O24). Depois de hidrolizado pela fitase, se transforma em: Inositol + ácido fosfórico (C6H12O6 + H3PO4).

Inositol – Um açúcar. Classificado internacionalmente como vitamina.

Ácido fosfórico – Reserva de fósforo dos vegetais. O fósforo fítico, representa ⅔ do fósforo presente na semente.

Quando o ácido fítico se une com os minerais alcalinos, no processo digestivo, forma uma substância insolúvel chama de “fitato de cálcio”, “fitato de ferro”, “fitato de zinco” etc., que é eliminada nas fezes.

Para que serve o ácido fítico?

Certamente o AF não serve apenas para atrapalhar a sua nutrição.

Os grãos, “as sementes”, com sua vasta diversificação: cereais, leguminosas, e tantos outros, foram, em toda a história da humanidade, a base de sua alimentação. Há espécie de grãos que, se armazenados adequadamente, podem manter sua vitalidade por anos e até séculos.

Desta forma a Natureza armazena, conserva, mantém nos grãos, a energia e substâncias diversas, necessárias para que eles “germinem”, e se transformem em muitos outros grãos. O processo, de como se dá este armazenamento, era desconhecido até bem pouco tempo, pelo homem.

Com esta característica, os grãos podem ser armazenados e utilizados no futuro, como alimento ou sementes, em novos plantios.

Sem olhar, sem analisar, outros aspectos, somente a possibilidade de armazenamento por tempo indeterminado, os grãos se tornam o alimento mais próprio, mais adequado para o homem. Com a possibilidade, do seu armazenamento, ser totalmente natural. Sem utilizar energia elétrica ou produtos químicos.

Para que nós, Seres Humanos, possamos utilizar estes grãos como alimento, temos que prepará-los, adequá-los; “já que eles podem ser utilizados, como alimento humano!” Embora, tenham sido produzidos, pela Natureza, para serem “sementes”, gerar novos frutos. O fato, dos grãos conterem vários nutrientes e vitalidade, não quer dizer que já estejam próprios, adequados para serem utilizados como alimento.

Esta preparação, esta adequação é que não foi praticada corretamente, ao longo dos anos, no passado, e ainda na atualidade.

O que tem que ser feito é a transformação destes grãos, de “DEPÓSITO”, “ARMAZÉM”, em alimento.

O armazém, o depósito terá que ser aberto, para que os nutrientes se tornem disponíveis.

Se ingerirmos estes grãos, sem a devida preparação, estaremos ingerindo substâncias (principalmente o ácido fítico) que se prestam, que só servem, à manutenção, conservação dos grãos e que não são adequadas para o consumo humano, vindo a provocar sérios prejuízos na absorção, pelo organismo humano, de várias substâncias, principalmente “minerais”, vitais para a manutenção da saúde, presentes nos próprios grãos ingeridos, ou em outros alimentos, se ingeridos juntos. Caracterizando-se a não abertura dos grãos, estando parte dos nutrientes indisponíveis para o organismo.

O ácido fítico pode corres­ponder de 1 a 7% do peso seco do grão.

Teor de ácido fítico (g/100g) de cereais e/ou leguminosas:

Aveia 1,01

Cevada 0,97

Ervilha 1,02

Farelo de arroz 1,50

Feijão 0,55

Milho 1,02

Soja 1,43

Trigo 0,93

Trigo durrom 0,72

Dietary Guidelines For American 2005 (USDA).
O fósforo contido no AF pode correspon­der a 80% do total existente na semente. Alguns outros vegetais, como cenouras e batatas, também contêm AF, mas em menor quantidade do que as sementes.

Por que o grão precisa guardar energia? E simples. Para germinar, é necessário ener­gia. No processo inicial da germinação, a planta ainda não tem condições de realizar fotossíntese para produzir energia. Assim, é o AF que vai fornecer essa energia para o grão conseguir germinar.

Vamos enriquecer um pouco mais o nosso conhecimento

Você se lembra que o nome do AF é hexafosfato de mioinositol? Isso significa que esse composto (mioinositol) apresenta Seis (hexa) fósforos. Com o proces­so de germinação e a utilização do fósforo, esse composto ficará com cinco (penta) fós­foros, depois com quatro (tetra) e assim por diante. Importante: a redução da absorção dos minerais é mais significativa quando o ácido fitico apresenta cinco ou seis fósforos.

Quando há menos fósforo do que isso, esses minerais (ferro, zinco e cálcio) ficam bas­tante disponíveis para serem absorvidos.

Dessa forma, conforme a semente vai ger­minando, o fósforo vai sendo utilizado e os minerais ficam mais disponíveis para a absorção. No processo de germinação, a enzima fitase vai “quebrando” (hidrolizando) e líberando o fósforo do AF. Memorize isso! A germinação reduz o teor de ácido fítico do grão!

Como germinar os grãos

Você deve oferecer condições para que a semente “tenha vontade” de brotar. Seja generoso: deixe as sementes de molho na água por 8 a 12 horas. Depois disso, despreze essa água (parte do AF vai embo­ra junto com a água).

Agora, as sementes devem permanecer úmidas (não encharcadas!). Coloque as sementes em uma vasilha na sombra. Duas ou três vezes por dia, coloque bastante água, deixe por uns dois minutos e escorra completamente essa água. Se as sementes permanecerem nesse processo por tempo suficiente, você observará que elas começarão a brotar. No entanto, não é necessário aguardar esse tempo todo.
Coloquei a semente em processo de germinação. Quanto tempo demora para que o AF seja degradado?

A resposta não é simples. Os diferentes grãos apresentam diferentes teores de AF ou de fitase. Além disso, outros fatores também influenciam a germinação, como o pH e a temperatura a que eles são expostos.

Portanto, não é possível saber, fora do laboratório  qual é o tempo exato que o AF será degradado na semente. Fará diferença se for inverno ou verão  assim como é diferente o tempo para os diferentes tipos de grãos.

De forma geral, a recomendação é que você deixe os grãos em processo de germinação de 12 a 24 horas.

Lembre-se de que o processo de germinação começa quando você coloca o grão de molho na água.

Processamento de alimentos e ácido fítico.

O processamento de alimentos pode alterar o seu teor de AF e/ou de fitase.

Assim, a biodisponibilidade de minerais também pode ser alterada. Entende-se como processamento de alimentos: fermentação, cozimento, extru­são, assadura, tostagem, embebição em água, amassamento etc. Os procedimen­tos que melhoram a atividade da fitase e reduzem o teor de AF e que você pode fazer em casa são: embeber o grão em água, germiná-lo e fermentá-lo (processo utilizado para fazer pão).

O aquecimento suave aumenta a diges­tibilidade de alguns alimentos e reduz o AF de vegetais amiláceos (batatas, inhame, cará, mandioca...), mas não de cereais e dos feijões. As reduções de AF no co­zimento são variáveis. Elas dependem da espécie da planta, de condições de tem­peratura, pH e da presença de outros cátions (cálcio, magnésio e sódio).

A moagem do grão pode reduzir o teor de AF (e da fibra dietética) de cereais e de alguns óleos de sementes (exceto da soja). A extrusão é utilizada na preparação in­dustrial de alimentos, como snacks e cereais matinais (flakes). Esse processo é realizado com alta temperatu­ra (110° a 1800° C). O alimento é forçado a passar por uma fenda predeterminada, assumindo a sua forma específica. Na extrusão, é utilizado excesso de calor, não sendo o melhor método para destruir o ácido fítico, pois também reduz a biodisponibilidade de minerais (como o zinco) por causar alterações químicas. A fitase é inativada no processo (por causa do calor recebido).

É bom que fique bem claro, que a fitase é uma enzima, como todas as outras enzimas, não suporta temperatura superior a 60° C, por isso, antes de expor qualquer grão a temperatura desse nível, dê chance para que a fitase hidrolise o AF. Se a fitase for destruída pelo calor, não será mais possível reduzir o AF desse alimento.

Devemos ficar atentos, com relação aos alimentos industrializados. Alguns exemplos:

Pães integrais (Falsos). Não contém mais “energia vital”. Foram produzidos com farinha velha. Moída a vários dias. O seu ácido fítico não foi trabalhado pela fitase, pois, o tempo que este pão permaneceu fermentando, foi no máximo 1,30 horas, tempo insuficiente para a fitase comessar a agir sobre o ácido fítico. A indústria não pode esperar o tempo que a “fitase” necessita, para fazer o seu trabalho, em fim, pão falso.

Sem contar com os aditivos químicos, açúcares, gorduras trans, etc., adicionados, para que este pão possa permanecer vários dias, ou meses, na prateleira, a espera do seu consumidor.

Se encontram em situação semelhante: biscoitos, bolos, Todos os pães, germe de trigo, todas as farinhas, todos os alimentos pré-cozidos, as sopas prontas, os macarrões, os flocos de aveia, os flocos de milho, os flocos de trigo, o amendoim torrado, a soja torrada, a farinha de soja, a proteína de soja e todos os seus sub-produtos, etc. (exceção aos fermentados da soja: missô, shoio, natto, tempeh e outros).

Ter atenção com os produtos “ditos Integrais”, só por conterem, como ingredientes, “farelo de trigo”. É utilizado por ser um sub-produto, de baixo custo. O farelo é da parte do grão onde se concentra o “ácido fítico”, complicando ainda mais a absorção dos minerais, pois, a concentração do ácido pode chegar a 7% do produto. São exemplos: pães, biscoitos, torradas, etc.

Até o início do século XX existiam, apenas, cerca de 800 tipos de alimentos conhecidos, configurando todas as possibilidades de recursos naturais disponíveis no campo da alimentação. Hoje, são quase 40 mil produtos, sendo que cerca de 39.200 representam criações sintéticas ou artificiais ou, mais especificamente, “comida de laboratório”. É justamente esse início de século que marca o aparecimento, em maior escala, das doenças degenerativas (câncer, arteriosclerose, diabetes, reumatismo, etc.), entre as populações mais abastadas, como resultado da interferência química sintética sobre a sutil bioenergética dos seres vivos.

A biotecnologia consegue produzir fi­tase extraída do fungo Aspergillus niger. Essa enzima, daqui a algum tempo, provavelmente poderá ser comprada e utilizada nas preparações culinárias. Atualmente, é usada na elaboração de fórmulas lácteas substitutas do aleita­mento materno e em alimentos infantis, assim como em rações para animais. A fitase comercial consegue degradar com­pletamente o AF em duas horas.

Como reduzir, em casa, o teor de ácido fítico?

Preparações como deixar de molho na água, germinação e fermentação ativam a fitase e, conseqüentemente, degradam o ácido fitico.

• Fermentação da farinha para o pão.

Os alimentos fermentados apresentam ácidos orgânicos (acético, cítrico, lático e málico). Esses compostos deixam o meio intestinal ácido e facilitam a absorção dos minerais citados (especialmente o zinco). Isso vale para a farinha (de trigo ou cen­teio) usada para fazer pão caseiro.

Além disso, a fermentação ativa a fitase do grão (que irá degradar o AF). A degradação do AF pode variar de acordo com o tipo de pão e o modo de produção. Essa redução costuma variar entre 13 a 100%, sendo as taxas mais bai­xas nos pães não fermentados natural­mente (como os que utilizam bicarbona­to de sódio).

A fermentação “espontânea”, sem o uso de leveduras, é mais eficiente ainda em reduzir AF. Esse método é adotado por alguns naturistas que aguardam um tempo maior (12 horas, no mínimo) para a fermentação do pão, não utilizando fermentos de espécie nenhuma.

• Molho na água.

O AF é hidrossolúvel (se dissolve na água) e pode ser parcialmente removido por difusão, deixando-se o grão embebido na água. A fração de AF hidro­solúvel pode ser de 10% no gergelim até 70 a 97% em alguns feijões (soja em flo­cos, feijão-branco e azuki). Ember o grão em água é fundamental para ativar e acelerar o processo de germinação.

Consumir grãos germinados:

Durante a germinação, a fitase do grão é ativada e o ácido fitico vai sendo reduzido (ele cede fósforo e açúcar para o crescimento do embrião na semente).

De forma geral, os grãos devem perma­necer de 12 a 24 horas em processo de germinação. Entende-se como processo de germinação o período em que o grão é colocado de molho na água, até o mo­mento em que é levado para a panela.

Para os vegetarianos crudívoros, esse tem­po poderá ser prolongado até a germinação, para que o processo de mastigação seja facilitado.

Combinando os diversos métodos:

Para os que têm tempo e gostam da arte culinária, uma forma de reduzir drastica­mente o AF do alimento é submetê-lo à combinação dos diversos métodos. É pos­sível deixar o grão de trigo de molho na água, esperar o processo de germinação. Depois, deixá-lo secar completamente e moê-lo para conseguir a sua farinha. Pode-se utilizar essa farinha para fazer pão, dei­xando a sua mistura com água para fermentar.


Probióticos:

Atualmente se estuda a possibilidade de usar probióticos (microorganismos bené­ficos, como Lactobacillus, e viáveis à colo­nização do intestino) como uma forma de melhorar a absorção de minerais. É rele­vante a hipótese de as bactérias intestinais reduzirem o pH intestinal (o que favorece a assimilação de minerais), assim como a melhor ação da fitase.

Absorverei mais minerais se utilizar alimentos refinados?

Com os grãos “refinados”, que passam pelo chamado “beneficiamento”, “descorticação”, não há a interferência do ácido fítico, devido a retirada das películas externas que envolvem os grãos, também chamado de “farelo”, (transformado em ração de animais) tornando-os polidos, brancos e carentes dos principais nutrientes (como zinco, ferro, cál­cio, magnésio, manganês e cobre). Com a retirada da película externa, não há mais nos grãos o “ácido fítico”, utilizado pela natureza para sua proteção (funcionando como um escudo protetor). Ficando estes grãos a partir desta operação, “MORTOS”, SEM ENERGIA VITAL, não tendo mais condições de germinação e, se ingeridos, não terão condições de manterem o equilíbrio necessário ao organismo, pois são compostos de carbo-hidratos, basicamente, “geradores de açúcar”.

Mantenha o alimento com alto teor de minerais (alimento integral) e “vivo” até o momento da ingestão, e reduza o seu teor de AF. Essa é a escolha mais inteligente.

Ácido oxálico

Qual é a função do ácido oxálico?

Inicialmente, precisamos entender que o cálcio deve ser mantido sempre em valo­res muito bem delimitados dentro de um organismo. Ele não pode, em hipótese alguma, ficar em falta ou em excesso den­tro do organismo humano ou vegetal.

O cálcio livre em excesso em um organis­mo causa a morte das células, pois reage com diversas substâncias. Os organismos precisam se proteger desse perigo. O áci­do oxálico é um protetor da célula vegetal, pois se liga ao cálcio e não o deixa solto. Portanto, a sua principal função é defender a planta do excesso de cálcio, para que as suas células não morram.

O ácido oxálico é um composto importante para o vegetal. Nós, seres humanos, con­trolamos o nosso metabolismo de cálcio de outra forma, ou seja, sem o ácido oxálico.
Quantidade de ácido oxálico nos vegetais.

Veja a tabela Teor de ácido oxálico nos alimen­tos. As folhas das plantas contêm níveis de AO mais elevados do que os talos. Mas as brássicas (brócolis, couve de bruxelas, couve flor, repolho chinês, repolho, mostarda, nabo) são diferentes no reino vegetal. Elas não precisam de AO para se proteger do excesso de cálcio e da morte celular.

Os alimentos com maior quantidade de ácido oxálico (mais do que 600 mg por 100g de alimento) são: espinafre, ruibarbo, beter­raba, acelga e cacau em pó (desidratado).

Competição para a absorção: cálcio e ácido oxálico:

O efeito preocupante do AO está na sua capacidade de dificultar a absorção de cálcio. Quanto mais AO o vegetal apre­senta, menos cálcio conseguimos absorver. Para exemplificar, a absorção do cálcio proveniente do espinafre, que é rico em AO, é de apenas 5%.

O AO pode ser absorvido quando não se encontra ligado ao cálcio no intestino. Quando o AO é absorvido, posteriormente é excretado pelo rim, e não é aproveitado.

O ácido oxálico da dieta pode estar envolvido na formação de cálculos renais. Cerca de 75% dos casos de cálculos nos rins são devido a pedras compostas por oxalato de cálcio.

Reduzir o consumo de ácido oxálico diminui a formação de cálculos renais? Os estudos não conseguiram comprovar que isso ocorre. Mesmo assim, achamos prudente adotar essa medida na prevenção dos cál­culos compostos por oxalato de cálcio.

Conclusões:

O uso de alimentos integrais promove diversos benefícios á saúde. No entanto, os alimentos integrais contêm ácido fítico, que pode reduzir a absorção de zinco, ferro e cálcio. Esse efeito pode ser anulado ou reduzido pelos métodos descritos e é pru­dente utilizá-los quando se faz uso das sementes, dos grãos (ali­mentos integrais).

A recomendação é deixar os grão em processo de germinação de 12 a 24 horas (quanto mais tempo ficar, mais AF será hidrolizado). Podendo ficar até a germinação, e quem quiser, poderar ingerí-lo germinado, sem cozê-lo, para absorver 100 % da “Energia Vital”, do mesmo.

Devemos ingerir menos ácido oxálico para oti­mizar a absorção dos minerais (cálcio, ferro, zinco, etc).

A maneira mais prática de ingerir menos ácido oxálico é escolher alimentos com menor teor deste ácido. Veja na tabela a seguir, teor de ácido oxálico nos alimentos.

ENERGIA VITAL NOS ALIMENTOS 
Estudo dos campos áuricos, de espécies vegetais (verduras, cereais e leguminosas), utilizadas na alimentação humana, demonstrou como se comporta a “Energia Vital”, (VIDA), no decorrer de algumas horas, após estes vegetais serem colhidos (da natureza) ou preparados (cozidos), para serem ingeridos como alimento.

Um grão, no início da germinação (cereal ou leguminosa), ao passar pelo processo de cozimento, apresenta uma perda instantânea de 50 % da “Energia Vital”, ou seja, o grão “morreu” e sua “Energia Vital” foi reduzida pela metade.

Com 12 horas de cozido, o grão apresenta, apenas, traços da “Energia Vital”, caracterizando uns 2 % da “Energia Vital”.

O estudo com os vegetais, como: alface, couve, couve-flor, brócolis, repolho, cenoura, etc. apresentou o seguinte resultado, com relação à permanência da “Energia Vital”:

Após 6 horas de colhido, apresenta 50 % de perda da “Energia Vital”.

Após 12 horas de colhido, resta somente 10 %, tendo perdido 90 % de sua “Energia Vital”.

Após 24 horas, o vegetal quase não apresenta “Energia Vital”, existindo por volta de uns 2 %, somente.

Após 48 horas de colhido, o vegetal não apresenta mais sinais da presença da “Energia Vital”. A estrutura orgânica do vegetal, encontra-se totalmente abandonada da energia que mantinha a vida deste “SER”, restando a partir daí, apenas as partículas orgânicas, detectadas pela ciência, e, as “únicas” a serem consideradas importantes no processo de saúde, vida e morte dos Seres Humanos e demais Seres.

Conseqüentemente, se um outro “SER” o ingerir, como alimento, está perdendo tempo, em virtude de não absorver neste alimento, nenhuma “Energia Vital”, ficando a “Natureza”, incapacitada de manter a vida deste “SER”, devido ter ingerido um alimento “MORTO”, sem conter nenhuma vibração da “Energia Vital”.

À medida que as últimas gerações passaram a ingerir alimentos, produzidos em outras regiões (influenciadas por causas diversas), e mantidos por refrigeradores ou outro processo químico, portanto, alimentos velhos, sem “Energia Vital”, deu-se início aos grandes problemas de “saúde” que a humanidade enfrenta nos dias atuais.

Para efeito de comparação, foi considerado “PADRÃO”, com 100% de VIDA (ENERGIA VITAL), o “grão” no início da germinação e o “pé de verdura/legume”, recém colhido. Imediatamente após ser colhido.


Poderá gostar de combinações inteligentes!

Bibliografia:

SLYWITH, E. Alimentação sem carne: guia prático: o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana. São paulo. Palavra Impressa. 2006.

Bontempo, M. Relatório Orion. São Paulo. Círculo do Livro S.A. 1985.

Bontempo, M. Alimentação para um Novo Mundo. A Consciência ao se alimentar como garantia para a saúde e o futuro da vida na Terra. Rio de Janeiro. Record. 2003.

Whittlesey, M. Sal Assassino. 3ª Edição. Ground.

Oliveira, JM de. Terapia Ortomolecular, Antioxidantes e Radicais Livres. Brumar – Artes Gráficas e Editora Ltda. 1994.

Hirsch, S. Idéias e Receitas. Sem Açúcar e com Afeto. Como evitar um vício doce e mortal. Rio de Janeiro. 4ª Edição. Rocco. 1986.

Costa, NMB. Biotecnologia aplicada ao valor nutricional dos alimentos. Viçosa, MG. Biotecnologia & Desenvolvimento n° 32. Janeiro/Junho 2004.

Cobayashi, F. Cálcio: Seu papel na Nutrição e Saúde. Compacta Nutrição Vol V, n° 2. São Paulo. 2004.
Rosset, M. Distribuição de ácido fítico e minerais durante o processamento de extrato hidrossolúvel de soja e tofu. Londria, PR: UEL. 2007. Tese (Mestrado em Ciência de alimentos) Universidade Estadual de Londrina. 2007.
Santana, LFR et al. Valor Nutritivo e Fatores Antinutricionais de Multimisturas Utilizadas como Alternativa Alimentar. Viçosa, MG. 2000. Brazilian Journal of Food Technology. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 2000.
Salgado, JM. Pesquisa sobre o possível efeito tóxico do espinafre. Escola Superior de Agricultura Luiz de Quiroz – ESALQ. USP. SP.
Araújo, MJ et al. Níveis de fósforo disponível e de fitase na dieta de poedeiras de ovos de casca marrom. Areia, PB. Trabalho (Graduação em Zootecnia) Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB.

Fonte: AQUI

Controle genético cria " super vacas" com o dobro de massa muscular

Achou a imagem acima feia? O pior é saber que ela é real. Uma raça de gado chamada de “Azul Belga” leva intencionalmente um gene defeituoso que resulta em crescimento muscular muito acima do normal.

Um programa sobre as “super vacas” foi apresentado em 2008 pelo canal da National Geographic e mostra como a ciência pode ser usada para controlar a natureza, muitas vezes em nome dos ganhos da produção industrial - acima da ética e da saúde dos seres vivos.

As “super vacas” são produto da reprodução seletiva, que gerencia características desejáveis e repassa os genes por meio de inseminação artificial. Neste caso, o “desejável” é dar continuidade a um gene “doente”, que desregula o crescimento dos músculos do gado. Em resumo: é o estímulo a um defeito genético. O resultado é que um único animal pode produzir o dobro de carne que o normal.



E você, o que acha desse tipo de controle genético?


Fonte: www.superabril.com.br

domingo, 25 de agosto de 2013

O lado negro da… soja!

O caso do suco Ades pegou muita gente de surpresa. Surpresa?? Sejamos honestos: todos sabemos ou pelo menos fingimos esquecer que alimentos industrializados não são opções saudáveis. São práticos, sem dúvida nenhuma. Mas nada que vem em saquinhos, pacotinhos ou latinhas pode ser considerado benéfico para a saúde. Corantes, aromatizantes, conservantes e uma série de ingredientes que mal conseguimos pronunciar o nome estão lá, recheando a prateleira dos supermercados e a nossa despensa.


O suco ou o leite de soja é um desses alimentos industrializados, que por uma jogada de sorte(ou seria de Marketing?) ganhou status de alimento saudável. A grande bandeira levantada por seus fabricantes é a alternativa ao leite. Muitas pessoas (inclusive eu!) acabaram optando pelo leite de soja, pois são intolerantes ou sensíveis à lactose. Mas parece que os benefícios de se consumir esse produto acabam por aí.
Segue uma lista de assuntos controversos relacionados a soja. Assuntos que você precisa saber antes de comprar. Olha só:
OSTEOPOROSE - Uma das principais desvantagens de leite de soja, principalmente como um substituto do leite, é o baixo teor de cálcio. O leite de soja fortificado é muitas vezes comparado ao leite de vaca, mas alguns estudos mostram que a suplementação de cálcio pode não ser tão eficaz.
ANTI- NUTRIENTES - Alguns especialistas consideram a soja como o alimento mais rico em anti-nutrientes. E chamam atenção em especial para o Ácido Fítico, que comprovadamente diminui a absorção de minerais essenciais para a saúde como cálcio, magnésio, ferro e zinco.
TRANSGÊNICOS - Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de soja, cerca de 91% das lavouras são transgênicas. Já o Brasil, que vem logo atrás, obtém cerca de 60% da soja a partir de sementes transgênicas produzidas pela multinacional Monsanto. A discussão sobre os impactos dos produtos geneticamente modificados na saúde humana é recente e os estudos, pouco conclusivos. Câncer, infertilidade, osteoporose, problemas cardíacos e até depressão estão na lista negra da soja. O que se sabe de concreto é que ela é um dos alimentos que mais causam alergias no mundo, principalmente em crianças até 7 anos. Os sintomas vão desde simples eczemas, coceiras e vermelhidão nos olhos, diarréia até choque anafilático.
TIREÓIDE e CÂNCER DE MAMA -  A soja é rica em isoflavonas. Isoflavona, na verdade, não é uma única substância, mas uma categoria de substâncias, que incluem os chamados“fitoestrogenios”, que imitam o hormônio feminino. O problema dessa substância é que muitos estudos mostraram que o seu excesso pode levar a um desequilíbrio hormonal, como problemas na tireóide e até câncer de mama.
Os estudos sobre a influência do consumo regular de soja nos casos de câncer de mama ainda são inconclusivos. Muitos apontam aumento na incidência da doença, enquanto a redução do risco de câncer de mama só foi mostrado em populações asiáticas. Eis uma curiosidade: na tradição oriental a soja é consumida apenas depois de fermentada.
Então quer dizer que missô, shoyu, tempê e tamari, pode? Pode! O processo de fermentação destrói as toxinas presente na soja. Além disso, se você quiser comer um pouco de edamame ou colocar alguns cubinhos de tofu no seu missô, não tem problema, desde que isso não seja parte da sua dieta no dia a dia.
FONTE: Santa Dieta

Doenças e Sintomas Relacionados ao Glúten



Muito tem se falado sobre os efeitos colaterais do consumo de glúten para saúde de boa parte da população. Esta porção protéica, encontrada principalmente no trigo, centeio, cevada e, em menor quantidade, na aveia, está relacionada com algumas doenças, como é o caso da Doença Celíaca.
Existe uma característica autoimune nesta doença, onde são produzidos anticorpos que atacam as próprias células intestinais caso o indivíduo consuma alimentos fonte de glúten. Sintomas gastrointestinais como, por exemplo, diarréia, dores abdominais e vômito, são comuns em  celíacos.  Para seu diagnóstico é necessária a investigação por meio de sinais e sintomas clínicos e exames de sangue com dosagem de anticorpos antitransglutaminase , antiendomísio e antigliadina, por IgA e IgG, conforme a necessidade avaliada pelo médico. No caso de confirmação da Doença Celíaca, se faz necessária uma dieta totalmente isenta de glúten durante a vida inteira.

Há também outros sintomas e doenças relacionadas ao consumo de glúten, os quais atingem uma maior parte da população, que por sua vez, não desenvolvem processos autoimunes no intestino, e portanto, não são classificados como celíacos. Neste caso, observa-se um quadro de hipersensibilidade ao glúten, a qual desencadeia alterações imunológicas e alérgicas que podem estar relacionadas ao desenvolvimento de doenças autoimunes em outros órgãos, como também, problemas de pele, alterações gastrointestinais, neurológicas, entre outras. Muitas vezes uma dieta de eliminação por determinado período, a depender do paciente, é capaz de dessensibilizar o organismo, de forma que a pessoa portadora de tal hipersensibilidade consiga voltar a consumir glúten esporadicamente, sem manifestar sintomas indesejados.
Acredita-se que muitos desses desequilíbrios biológicos desencadeados pelo glúten, sejam, em boa parte, pelo excesso do seu consumo. Observa-se atualmente que as pessoas comumente deixam de consumir alimentos frescos, ricos em nutrientes como frutas, oleaginosas, raízes (batata-doce, inhame, mandioquinha, etc), arroz, grãos (feijões, grão de bico, ervilhas, lentilha), Verduras e legumes para ingerir pães, biscoitos, torradas, sanduíches, macarrão e massas várias vezes ao dia (café da manhã, intervalos, almoço e jantar), causando uma sobrecarga ao organismo.

Portanto, tente reduzir o consumo de alimentos fonte de GLÚTEN (trigo, centeio e cevada) no seu dia-a-dia, conforme as sugestões abaixo:

PREFIRA AS OPÇÕES SEM GLÚTEN

- Arroz ( integral, cateto, vermelho, selvagem, etc);


- Quinoa, Amaranto, Painço, Araruta;


- Tubérculos (batata-doce, inhame, cará, mandioquinha, batata, mandioca, etc);


- Milho Verde;


- Trigo Sarraceno;


- Farinhas de: Arroz, milho, mandioca, quinoa, amaranto, araruta;


- Polvilhos, Féculas de Batata/Mandioca, Amido de Milho;


- Tapioca;


- Macarrão de Arroz, milho ou quinoa;

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 FONTE: Blog renatabaldin


Receita de farinha free glúten AQUI 

Receita de um delicioso pão sem glúten  AQUI

Receita de pizza sem glúten AQUI 

outras matérias sobre o glúten: AQUI  e a melhor AQUI  

 


Mistura de farinhas sem glúten


INGREDIENTES

• 1 xícara de Amido de Milho
• 1/2 xícara de Polvilho Doce
• 1 xícara de Farinha de arroz

MODO DE PREPARO
Misture todas as farinhas na proporção acima e guarde em um pote de vidro. Utilize no lugar da farinha de trigo em preparações como bolos, tortas, pães, etc.


E bom apetite para quem curte comida boa!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O que é Astaxantina?

As microalgas são realmente fascinantes para quem aprecia nutrição saúde e qualidade de vida. O repertório de nutrientes e elementos protetores ou medicinais que esta família de microplantas oferece ao homem é inigualável. 

A Clorella, com sua pesquisada capacidade de drenar toxidade para fora do corpo, carregando com ela metais pesados, também protege o corpo de radioatividade e diversas formas de poluição. 

Já a Spirulina concentra em si tanta riqueza nutricional que a WHO (Organização Mundial de Saúde) concedeu a este alimento o título de “o mais nutritivo alimento natural disponível na Terra”. Apenas estes dois membros ilustres já seriam suficientes para glorificar esta nobre família biológica. Nos anos recentes, contudo, é uma substância extraída de uma outra microalga, a Haematoccous pluvialis, que tem revolucionado o universo da nutrição  e saúde. 

Refiro-me à Astaxantina, compreendida como o mais poderoso e eficaz antioxidante encontrado na Natureza. Pesquisadores, nutricionistas e especialistas da área apreciam tanto os efeitos da Astaxantina que, num universo de opções de complementos, suplementos e alimentos, tem a Astaxantina como um dos essenciais para seu próprio uso. Nas palavras do Dr. Joseph Mercola: “É um dos suplementos mais incríveis de que já aprendi à respeito. O único que excede sua importância no uso diário, em minha opinião, é a vitamina D. É um dos suplementos essenciais que tomo, e um que não quero deixar faltar em meu dia a dia.”

A Astaxantina, também conhecida como a rainha dos carotenos, é uma substância intensamente vermelha, produzida no interior da microalga quando ela precisa se proteger da radiação ultravioleta do sol intenso. Ela é o mecanismo de sobrevivência da alga, que a sintetiza de maneira semelhante a que as células da pele do corpo produzem melanina quando expostas ao sol para proteger o corpo da radiação UV excessiva.

É interessante notar que um dos notáveis benefícios da Astaxantina é sua capacidade inerente em proteger quem a ingere das queimaduras solares.

Astaxantina funciona como um filtro solar interno

Estudos iniciais conduzidos no Japão descobriram que a ingestão de Astaxantina porporcionava aos ratos a capacidade de se expor à radiação UV por mais tempo sem experimentar queimaduras ou danos à pele.

Uma das empresas que cultiva e extrai a Astaxantina no Hawaii testou-a com voluntários e descobriu que a ingestão de 4mg diárias durante duas semanas de fato ampliou significativamente a quantidade de tempo em que o indivíduo era capaz de se expor ao sol sem se queimar. E mais – as pessoas reportaram facilidade em adquirir uma coloração bronzeada na pele, sem o uso de qualquer substância bronzeadora artificial. É como ingerir um ultra concentrado suco de cenouras – com benefícios que vão muito além deste.

Embora a luz do sol seja extremamente necessária e benéfica para a saúde dos ossos, dos hormônios e do sistema imunológico, proteger-se dos efeitos deletérios do excesso de raios UV é importante para evitar envelhecimento precoce da pele, manchas e câncer de pele. E o fato é que a popular solução do uso do filtro solar traz consigo efeitos colaterais, pois quase sempre o mesmo é uma composição de substâncias sintéticas não-orgânicas e indesejáveis, as quais invariavelmente serão assimiladas pelo corpo e haverão de ser tratadas por ele como material a ser desintoxicado.

A milenar ciência da Ayurveda sugere: você não deve passar na pele aquilo que você não pode ingerir. E os pesquisadores afirmam que a Astaxantina absolutamente funciona como um filtro solar interno. A recomendação diária de 4mg precisa ser ingerida por algumas semanas antes de se instalar na pele e realizar esta ação protetora.

Obviamente que, mesmo com esta proteção extra, os horários de pico do sol devem ser evitados, tal como é normalmente recomendado, e os limites individuais de cada pele devem ser observados.

Astaxantina pode ampliar o desempenho atlético

Alguns estudos realizados na Suécia demonstraram que atletas que utilizaram uma dose de 4mg por dia de Astaxantina obtiveram ao longo de seis meses um ganho de força e resistência 40% superior ao grupo que utilizava um placebo.

Atletas geram grandes quantidades de oxidação e radicais livres dentro de si – e a Astaxantina, que tem uma ação antioxidante tão eficaz, ajuda a minimizar este dano e acelerar a recuperação muscular.

Com sua ação antiinflamatória natural, a Astaxantina é útil para muitos.

Sendo um antioxidante poderoso, a Astaxantina oferece significativo efeito antiinflamatório e pode beneficiar, como auxiliar coadjuvante, quem lida com doenças associadas com inflamação, como a artrite, aliviando sintomas e dores quando ingerido consistentemente por no mínimo três semanas.

Ainda assim, a Astaxantina não deve ser vista como uma “cura milagrosa”. Se você sofre com artrite ou qualquer outra condição inflamatória, você precisa de qualquer maneira tratar das causas fundamentais do problema, o que em muitos casos está relacionado com dieta – especialmente no que diz respeito à ingestão excessiva de açúcares e cereais (carboidratos), os quais aumentam os níveis de insulina e das prostaglandinas inflamatórias. Também se faz importante que você verifique sua ingestão de gordura para verificar se está ingerindo gorduras saturadas saudáveis (sim, elas são essenciais quando de boa fonte) e os famosos Omega 3 antiinflamatórios na quantidade adequada.

Um fator a ser observado é que a astaxantina é uma substância lipossolúvel. Isto significa que deve ser ingerida com uma pequena quantidade de gordura saturada para ser assimilada adequadamente e carregada até o interior dos tecidos. Manteiga, óleo de coco ou ovos orgânicos (todos fontes de gordura saturada) seriam complementos ideais para este propósito.

Astaxantina e a saúde dos Olhos

Pesquisas têm também demonstrado que a Astaxantina é o mais eficaz nutriente para a visão já descoberto, muito superior em ação aos carotenóides comuns (alfa e beta caroteno, luteína, zeaxantina, cantaxantina).

Em nove diferetes estudos clínicos conduzidos com humanos, a Astaxanthian demonstrou prevenir cataratas, vista cansada, glaucoma, oclusão arterial da retina, edema macular cistóide e doenças inflamatórias diversas do globo ocular. Ela auxilia na manutenção da função motora dos olhos, assim como dos demais músculos do corpo.

Astaxantina e a saúde do cérebro

Nos últimos anos, 10 estudos diferentes demonstraram a relação entre a ingestão de Astaxantina e a saúde do cérebro:

Prevenção de Dano Cerebral por Isquemia  (Kudo et al 2002 and Oryza Company 2006)
Melhoria da função de memória em demência vascular (Hussein 2005)
Pela natureza da substância e seus efeitos, tudo leva a crer que ela auxilia a prevenir a deterioração do tecido cerebral, e contribui para a ampliação de suas funções cognitivas.

Astaxantina no salmão?

Existem diversas maneiras de se medir a potência da ação antioxidante de uma substância, e em todas elas a Astaxantina se mostrou muito mais eficaz do que os antioxidantes mais conhecidos – 550 vezes mais do que a Vitamina E, 800 vezes mais do que a Coenzima Q10, 6000 vezes mais do que a vitamina C.

Praticamente tudo o que tem coloração avermelhada e é proveniente do oceano possui Astaxantina em sua composição – como o salmão, o camarão e a lagosta. O salmão é de longe o que possui a maior concentração desta substância. É importante notar que me refiro ao salmão selvagem, que cresce solto em seu habitat natural, com sua dieta natural. O salmão criado em fazendas aquáticas, que é a quase totalidade do que é servido em restaurantes e vendido em supermercados, é alimentado com Astaxantina sintética. Sintetizada em laboratório a partir de petróleo, esta definitivamente não é o que estamos buscando ingerir e com certeza não apresenta os mesmos benefícios (tanto que a versão sintética não tem permissão de ser vendida como suplemento para consumo humano).

Entretanto, mesmo no caso do salmão selvagem, para uma pessoa ingerir a dosagem terapêutica recomenda de Astaxantina (4mg por dia), seria necessário comer cerca de 300g do peixe diáriamente. Se percebermos que, no Brasil, o preço do kg do salmão selvagem está na casa dos R$ 100, e levarmos também em consideração a raridade de peixes que não estão contaminados com mercúrio e outros poluentes (afinal, o mar não está para peixes), compreende-se que a ingestão da Astaxantina na forma de suplemento (em cápsula gelatinosa) é a forma ideal para usufruir de seus benefícios.

Em Resumo:

A Astaxantina, uma substância extraída de microalgas vermelhas, é hoje tida como a mais eficaz substância antioxidante encontrada na Natureza. Pesquisas têm demonstrado que ela pode beneficiar ao corpo como um todo, prevenindo queimaduras solares e auxiliando naturalmente no bronzeado, ampliando o desempenho atlético, prevenindo cataratas, vista cansada e outras doenças visuais, além de algumas doenças cerebrais e tratando os sintomas de doenças inflamatórias tais como a artrite.

 A fonte mais comum de Astaxantina na alimentação é o salmão selvagem, raro e caro para o mercado brasileiro, o que torna praticamente impossível a ingestão de quantidades ideais de astaxantina através da alimentação e sugere que o uso dos extratos das algas encapsulados como a alternativa ideal para usufruir de seus benefícios no dia a dia.

FONTE: Site Pura Vida

Massa de Pizza sem Glúten

Esta receita requer alguma dedicação e pesquisa para obter alguns dos ingredientes, mas o resultado compensa.



INGREDIENTES
(rende 2 pizzas – multiplique as quantidades e congele se desejar): 

• 2 xícaras de polvilho doce ou azedo, ou misturados em partes iguais.
• 1 xícara de farinha de arroz.
•  1/2 xícara de farinha de arroz integral.
• 1/2 xícara de farinha de painço (você pode comprar o painço descascado e moer).
•  2 colheres das de chá de bicarbonato de sódio.
• 2 colheres de chá de goma xantana, ou CMC em pó (encontra-se em casas especializadas de produtos naturais ou empórios).
• 1 colher de chá de sal marinho
• 1 e 1/2 xícara de caldo de cana amornado
• 1 sachê de fermento biológico
• 1/4 de xícara de um bom azeite de oliva
• 1/4 de colher de chá de vinagre de maçã suave
• 1/4 de xícara de clara de ovo da roça (orgânico) batida OU alguma das duas opções de substituição de ovos em receitas (abaixo):

Substituto de semente de linhaça para um ovo
Moer as sementes no liquidificador e guardá-las no freezer.
No preparo usar uma (1) colher de sopa de sementes de linhaça dourada moídas + Três (3) colheres de sopa de água.
Misturar, deixar em uma tigela pequena descansando por 1 a 2 minutos. (Torna-se muito espessa se ficar mais tempo).
Em algumas receitas abundantes em líquidos, as sementes de linhaça moídas podem ser adicionadas diretamente aos ingredientes secos.

Substituto da clara de ovo em receitas
Dissolver Uma (1) xícara de polvilho azedo em uma tigela com água.
Coloque na panela e mexa, até dar o ponto de clara de ovo.

MODO DE PREPARO

1. Unte duas fôrmas de 30cm com manteiga ou azeite, e polvilhe com polvilho (rs!). Reserve.

2 . Numa larga tigela, misture as farinhas e ingredientes secos. Dissolva o fermento biológico em uma xícara de água morna com uma pitada de açúcar. Misture o fermento aos ingredientes secos.

3. Adicione os óleos, ovos e vinagre.

4. Sove a massa até que esteja macia e aderente. A textura da massa não é muito firme, fica mais para massa de bolo do que de massa de pão.

5. Utilizando uma espátula de silicone, divida a massa ao meio e despeje cada metade nas fôrmas preparadas. Espalhe a massa com mãos limpas e molhadas, criando um disco fino e de espessura bem distribuída, com bordas suavemente levantadas. Você precisará umedecer suas mãos mais de uma vez para fazer isto. Tenha calma, você será recompensado com uma adorável massa de pizza.

6. Deixe a massa da pizza descansar e crescer em local morno por mais ou menos 15 minutos.

7. Pré-aqueça o forno a 200 graus, e depois asse por 10 minutos até dourar.

8. Remova do forno, desligue o forno e ligue o grill (se houver). Pincele a massa com um bom azeite, tomates cereja esmagados, sal marinho e ervas frescas. Utilize, se quiser, um bom queijo de cabra, de amêndoas, ou do que preferir. Gratine por 4 ou 5 minutos e pronto, delicie-se com sua lindíssima pizza sem trigo!

FONTE: Site Pura Vida

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E bom apetite para quem curte comida boa!

O Glúten nosso de cada dia - Matéria muito interessante


O pão é bíblico. É um símbolo de prosperidade, do próprio alimento em si e, para muitos, até de comunhão com o divino.

No entanto, milhões de pessoas em todo o mundo sofrem pela incapacidade de digerir este tipo de alimento, ou ainda de qualquer tipo de alimento que seja derivado do trigo, do centeio ou da cevada, em especial pela presença de uma certa proteína altamente alergênica denominada Gluten.

A sensibilidade ao gluten é variável de acordo com cada indivíduo, e existe num amplo espectro de possibilidades e sintomas. De um lado temos os indivíduos celíacos, que são incapazes de processar sequer infinitésimas partículas de gluten que ficaram como resíduo em um utensílio que foi usado para preparar um prato com gluten. Do outro lado, temos os indivíduos que não tem qualquer tipo de problema com o gluten. E entre um e outro extremo, uma enorme quantia de indivíduos sofrendo mais ou menos com sintomas diversos de intolerância a esta substância.

O diagnóstico da intolerância ao gluten não é muito óbvio, e é relativamente comum que uma pessoa passe a vida inteira sofrendo com sintomas desagradáveis diversos sem relacionar os mesmos ao consumo dos derivados cereais que contem o gluten.

A lista de sintomas conhecidos e associados à intolerância ao gluten é grande. Vejamos alguns dos mais significativos:

- Crônica perda ou ganho de peso

- Deficiências nutricionais resultantes de má absorção (ex: deficiência de ferro)

- Problemas gastro-intestinais (inchaço abdominal, dor, gases, constipação, diarréia)

- Gordura nas fezes (devido à má digestão)

- Dores nas articulações

- Depressão

- Eczema e dermatites diversas (descamação nas mãos e dedos, por exemplo)

- Enxaqueca

- Exaustão

- Irritabilidade e mudanças comportamentais

- Infertilidade, irregularidade do ciclo menstrual, aborto espontâneo

- Câibras, coceiras e perda de sensibilidade na pele

- Crescimento reduzido (em bebês e crianças)

- Declínio na saúde dental

Como se vê, a lista é muito extensa e vai da psoríase à osteoporose, da infertilidade à obesidade. Assim sendo, fique atento: pode ser que o seu pãozinho de cada dia esteja realmente subtraindo muito de sua qualidade de vida.



  Um dos maiores problemas com a intolerância ao gluten é sua natureza insidiosa. Cerca de 75% das pessoas intolerantes não demonstram qualquer sintoma aparente de algo que com o tempo e o consumo frequente pode vir a se tornar uma doença auto-imune, um dano permanente no sistema nervoso e até um câncer intestinal. Algumas destas condições desenvolvem-se silenciosamente sem sintomas iniciais de fácil identificação.

A recomendação é que cada indivíduo busque o quanto antes saber se o seu corpo tolera bem ou não esta substância com o intuito de evitar sofrimento desnecessário.

Existem hoje diversos testes que auxiliam no diagnóstico desta inadequação digestiva, tais como a biópsia do intestino. Entretanto, a chance estimada de um médico tradicional relacionar um problema de saúde qualquer com intolerância ao glúten é de apenas 2% (!!). A absoluta maioria dos indivíduos realizou o simples teste do auto-diagnóstico, que trata de eliminar o glúten por um período de duas a seis semanas e observar se os sintomas recorrentes desaparecem por si.

Os bons profissionais de saúde sempre irão lhe recomendar a exclusão temporária da dieta de cada um dos quatro principais alimentos alergênicos (um de cada vez), de acordo com a lista compilada pela Mayo Clinic (USA), na ordem de maior frequência de incidentes:

1 – Glúten (em especial na forma de trigo, mas também na forma de centeio, cevada e, em casos extremos, aveia)

2 – Laticínios de vaca (especialmente os comerciais pasteurizados)

3 – Soja, especialmente os produtos que não foram pré-digeridos pela fermentação, como o misso, o tempeh, o nattô e o shoyu, estes de fácil digestão. Eliminar carne de soja, leite de soja e todo produto que seja acrescido de extrato ou farinha de soja, além de tofu e o próprio grão cozido.

4 – Ovos, especialmente os ovos de granja, provenientes de galinhas criadas com ração, antibióticos e hormônios.

Realizando em si mesmo esta importante experiência é possível identificar com mais clareza o quanto determinado alimento está afetando sua qualidade de vida… ou não.

No caso do glúten, o alimento que possui a maior concentração deste é de fato o trigo moderno. Sim, o onipresente trigo é o mais problemático de todos os cereais. Bem diferente das variedades ancestrais, como o Einkorn (o grão bíblico), o Kamut ou o Espelta, o altamente hibridizado trigo utilizado em 99% das preparações (como pães, biscoitos, massas e etc.) possui 3 elementos inadequados para a saúde humana, os quais conheceremos a seguir.

Dissecando o trigo moderno

O Einkorn, trigo original do Crescente Fértil (onde a própria agricultura teve início), foi aquele servido por Abraão aos seus convidados. O Einkorn é diferente em diversos aspectos. Seus grãos são menores e mais estreitos do que o trigo moderno. O teor de glúten chega a ser quatro vezes menor, e de um tipo diferente – é um tipo de glúten que possui 14 cromossomos, contra 28 do trigo moderno. Com o Einkorn você consegue criar um pão crocante, mas não uma massa de pizza molenga e maleável, cookies ou mesmo o pão francês.



 O gluten, (do latin “gluten”, significa “cola”) é muito desejável para a culinária moderna pelo fato de que ele, como uma boa cola, aglutina a massa. É mesmo uma cola – misturando farinha de trigo com água você pode fechar envelopes com esta cola!

O trigo tão popular da era moderna, também conhecido por trigo-anão, é um produto de manipulação genética e hibridização, resultado de gerações e gerações de cruzamentos e seleção de sementes em busca do máximo teor de amido e gluten, os quais são os elementos essenciais da estética e textura normalmente almejados nos derivados. É um tipo de trigo resistente e de alta produtividade na colheita.

O homem que desenvolveu esta variedade em meados do século XX, o cientista norte americano Norman Borlaug, foi laureado com o Prêmio Nobel e prometeu alimentar milhões de famintos ao redor do globo. E de fato o fez, assim como nutriu em milhões a obesidade e a doença. A doença celíaca é hoje 4 vezes mais comum do que há cinquenta anos atrás, e a principal razão é a mudança de qualidade do trigo, que ocorreu justamente neste período.

A primeira diferença principal deste trigo-anão é o elevado teor de um tipo de amido concentrado chamado amilopectina A. É graças a ele que obtemos pães tão fofos. Mas é um amido tão glicêmico que bastam duas fatias de pão integral para elevar o teor de açúcar no sangue em maior medida do que o fariam duas colheres das de sopa cheias de açúcar refinado.

Perceba que não há uma diferença significativa entre a farinha de trigo integral ou refinada (a famosa farinha branca) no quesito glicemia. Em pessoas com diabetes, tanto o pão branco quanto o integral elevam a glicemia sanguínea em 70 a 120 mg/dl sobre os níveis iniciais. É notório que alimentos com alto índice glicêmico resultam em estocagem de gordura na barriga ou nos quadris, na ativação de mecanismos inflamatórios no organismo e na criação da esteatose hepática, ou degeneração gordurosa do fígado. Excesso de açúcar no sangue é o principal fator que resulta em diabetes tipo 2 e em obesidade.

Comparação de índice glicêmico
(teor de elevação de glicose sanguínea após a ingestão do alimento)




Uma das manobras enganosas efetivadas pela indústria dos alimentos é o ato de criar um aspecto virtuoso em produtos nos quais são adicionadas pequenas porções de trigo integral (ou mesmo apenas do farelo do trigo) em produtos altamente processados, elaborados com a temível e inflamatória gordura vegetal, com açúcar adicionado e outros elementos nocivos. Quem não conhece um pouco melhor sobre nutrição e saúde (e aqui me refiro a 95% da população, no mínimo) é levado acreditar que está ingerindo algo extremamente saudável ao comer bolachas “plastificadas”, tingidas de marrom por traços de trigo integral.

Outro fator que merece atenção em relação ao trigo-anão é a presença em sua composição de uma espécie de “super gluten”, uma variedade mais eficaz em causar inflamações em tecidos que tenham pré-disposição do que o gluten presente nos cereais não-híbridos. Em comparação com o Einkorn, o trigo moderno possui pelo menos o dobro de quantidade e variedade de moléculas de gluten.

A doença celíaca ocorre em indivíduos que tem uma predisposição genética conhecida como HLA DQ2 or DQ8, a qual ocorre em cerca de 30% da população, sendo que 99% das pessoas que sofrem com intolerância severa ao gluten e ao trigo não são diagnosticadas como tal. Estamos falando de um problema que afeta muita gente que passa a vida sofrendo com sintomas que não são atribuídos à real causa. É, sem dúvida, algo a se considerar.




Quando ingerimos repetidamente um alimento que o corpo não consegue processar adequadamente, o sistema imunológico o trata como um invasor, e luta contra ele. Quando isto ocorre de maneira repetida e frequente, o tubo intestinal fica crônicamente inflamado, o que danifica a mucosa e faz com que esta perca a camada protetora que impede que bactérias invasoras e moléculas de alimentos não digeridos penetrem na corrente sanguínea e se espalhem pelo organismo inteiro, o que conduz a uma inflamação sistêmica pelo fato de que o sistema imunológico passa a lutar contra estas “moléculas protéicas invasoras”.

A inflamação sistêmica é o início de muitas e variadas doenças, tais como doenças do coracão, demência, autismo, câncer e muitas outras. É realmente de se espantar que a medicina convencional tenha tanta resistência em realizar a associação entre alimentação e saúde.

O trigo moderno não contem apenas o amido concentrado e o “super gluten” – o que faz dele algo altamente engordativo e inflamatório – mas ele também contém uma droga poderosa. Sim, uma droga que vicia, aumenta o apetite e desequilibra a mente.

Quando processado pela digestão, as proteínas do trigo são convertidas em “polipeptídeos” chamados “exorfinas”. Estes são como a endorfina produzida após uma atividade física, e se ligam aos receptores de opióides existentes no cérebro, dando um “barato”. O nome deste tipo de substância do trigo é “gluteomorfina” – ou seja, um tipo de morfina.

Este tipo de substância está intimamente relacionado a causa de problemas tais como esquizofrenia e autismo, mas também a vícios comportamentais como apetite desenfreado e distúrbios alimentares diversos. Ninguém tem acessos descontrolados de vontade de comer brócolis, mas é muito comum um surto de desejo de comer cookies ou bolo. Resumindo, o trigo é também um viciante estimulante de apetite.


Substituindo o Glúten no Dia a Dia


Certamente que evitar o gluten não é uma tarefa das mais simples para quem se alimenta daquilo que é considerado o comum. Em nossa cultura, muitas vezes se come o trigo em cada uma das três refeições diárias (pãozinho e torradas no desjejum, macarrão no almoço, pizza ou sopa de macarrão no jantar…), além de bolachas e biscoitos como snacks ao longo do dia.

Poucos são os que não salivam ao sentir o cheiro de um pão quentinho na padaria, ou ao pensar em sua pizza favorita…

O trigo em si, como demonstrado anteriormente, é um alimento que vicia. Para quem é habituado a se alimentar dele, deixar de comer trigo exige uma determinação que se assemelha ao deixar de fumar cigarros. Já que não é uma tarefa das mais fáceis, é importante simplificar este esforço conhecendo e disponibilizando opções para o dia a dia.

Segue uma lista de substitutos viáveis para algumas das opções mais comuns de ingestão de trigo.

- Pão Francês ou de forma (integral ou não): Experimente substituir por tapioca, mandioca, inhame ou batata doce cozidos, por banana da terra cozida ou por algum pão sem glúten de boa qualidade. Muita atenção ao escolher o seu pão sem glúten  pois a maioria é feito com ingredientes tão inadequados quanto o próprio trigo: farinha e/ou óleo de soja, óleo de milho transgênico, clara de ovo de granja… por exemplo. É possível criar bons pães sem glúten  embora estes ainda não sejam os mais comuns no mercado. Tive recentemente a oportunidade de experimentar um pão italiano sem glúten e sem ingredientes duvidosos praticamente idêntico ao convencional… ou seja, é possível.

- Cookies sem glúten  Existem algumas marcas que oferecem opções razoáveis, mas quase sempre possuem alto índice glicêmico e ingredientes indesejáveis. O ideal é se acostumar a deixar de gostar de alimentos doces processados, substituindo a princípio por cookies caseiros feitos de trigo sarraceno ou aveia, num segundo momento por frutas frescas até chegar no ponto ideal de ter uma alimentação com o mínimo de doces de qualquer tipo. Uma dieta com baixo teor de açúcar, de qualquer tipo, é a mais recomendada para a maioria dos seres humanos.

- Massas diversas: Já podemos encontrar no mercado diversas opções de massas nos mais variados formatos que são elaboradas com diversos cereais. As mais adequadas são sem dúvida as elaboradas com quinoa e amaranto, ou puro trigo sarraceno. Estes são os cereais mais adequados. Num distante segundo lugar ficam as massas exclusivamente elaboradas de arroz, que embora não sejam alergênicas são pobres em nutrientes e glicêmicas demais. Num terceiro e distante lugar a massa feita de milho, muito glicêmica e quase sempre de origem transgênica. Como quase sempre é verdade em relação a tudo, as opções mais caras (massas de quinoa) são as que oferecem melhor qualidade e valor.

- Pizza: Ainda não me deparei com uma massa de pizza sem glúten pronta para comprar que transmitisse a mesma experiência agradável da pizza convencional e que não tivesse ingredientes indesejáveis. Sendo assim, incluí abaixo uma receita de massa de pizza fácil de preparar e de resultado muito interessante, com as bordas crocantes e douradas e flexível na parte central. Não muito fina, nem muito grossa, te dá a possibilidade de segurar nas mãos uma fatia e morder. Receita de pizza sem glúten Clique AQUI

 Mais Observações

Alguns afirmam que o trigo, quando germinado, perde o seu glúten e deixa de ter malefícios. Isto simplesmente não é verdade. Embora o teor de glúten seja reduzido, é em pequena proporção. Se você não tolera o trigo, germinar o mesmo não irá resolver a questão.

Isto não significa que não seja benéfico germinar os cereais diversos – uma prática que de fato facilita a digestão, elimina substâncias indesejáveis e amplifica a qualidade do alimento em geral. Mas não é suficiente para eliminar o glúten.

Outra observação importante é que embora tenham sido apresentadas algumas idéias e alternativas para substituir o trigo, mesmo estas alternativas devem ser ingeridas dentro de um equilíbrio, sem excessos.

O ideal é ter consciência de que a meta é ter uma ingestão reduzida de pães, massas e biscoitos de qualquer tipo. Seja de trigo ou de qualquer outra origem, é sempre bom estar atento para ter uma alimentação com ingestão moderada de carboidratos. Lembre-se de que nos milhares de anos que antecederam a descoberta da agricultura o organismo humano lapidou seu metabolismo ingerindo uma alimentação com muito pouco carboidrato – e até hoje é assim que o metabolismo encontra as suas condições ideais para funcionamento.

Os grandes especialistas em nutrição recomendam obter a maior parte das calorias diárias de fontes de gordura saudável, e apenas entre 30% e 20% de calorias idealmente seriam obtidas de carboidratos – variando, naturalmente, do perfil de atividade física individual. Por incrível que pareça, o exato inverso da típica pirâmide nutricional tradicional…. e um excelente tópico para ser detalhado em um outro artigo.

Desta forma, o ideal mesmo é ir cortando seus laços de dependência com uma dieta com excesso de alimentos ricos em carboidratos – açúcar, pães, bolos, biscoitos, massas, batatas…. e tudo aquilo que vira açúcar no sangue. Esta é uma das diretrizes básicas de uma alimentação realmente em harmonia com a natureza da biologia corporal. Excesso de carboidratos na dieta é razão do desenvolvimento de uma lista enorme de desequilíbrios para a saúde, justamente por não ser o combustível natural para o corpo.




Mesmo assim, sabemos que toda a mudança duradoura acontece de forma gradual. O ideal é iniciar o caminho de evolução de hábitos alimentares substituindo os alimentos por alternativas melhores, como as demonstradas acima, e, aos poucos, educando-se a gostar daquilo que faz bem. E aprender, se ainda não o fez, que é perfeitamente possível ter uma vida cheia de alegria e prazer mesmo sem o trigo… e sem os seus muitos inconvenientes!

FONTE: Site Pura Vida